O problema do sofrimento

Alvin Plantinga
Alvin Plantinga

Se Deus é bom e todo-poderoso, como pode permitir o mal?

Essa antiga questão é abordada na Revista Adventista de maio (p. 20-21), por Marina Garner Assis, mestranda em Filosofia da Religião na Trinity International University (EUA). Leia a matéria completa no site da Revista Adventista.

Marina apresenta, de maneira acessível e interessante, as contribuições do filósofo cristão Alvin Plantinga. Poucos sabem que, hoje, a maioria dos filósofos, tanto teístas como ateus, concorda que não existe nenhuma incompatibilidade lógica entre a existência de Deus e o mal. E esse (quase) consenso se deve especialmente ao trabalho de Plantinga. Confira as declarações de alguns filósofos:

Robert Adams (1995): “Penso que é justo dizer que Plantinga resolveu esse problema. Isto é, ele argumentou convincentemente pela consistência [de Deus e o mal]”.

William Alston (1996): “Agora há o reconhecimento por (quase) todas as partes de que o argumento lógico [do mal] está falido”.

Paul Draper (1996): “Argumentos lógicos do mal são uma espécie em extinção (extinta?)”.

Chad Meister (2009): “A maioria dos filósofos aceita a defesa do livre-arbítrio de Plantinga e, portanto, vê o problema lógico do mal como suficientemente refutado”.

O livro de Plantinga, citado por Marina, foi publicado em português como Deus, a liberdade e o mal (São Paulo: Vida Nova, 2012). Uma versão resumida do conteúdo desse livro é apresentada em William Lane Craig, Em guarda: defenda a fé cristã com razão e precisão (São Paulo: Vida Nova, 2011), p. 163-194.

Sobre a contribuição de Plantinga, veja também Rodrigo Rocha Silveira, “Deus e o mal: uma análise da resposta de Alvin Plantinga ao problema do mal” (monografia de graduação em Filosofia, Universidade de Brasília, 2011). As citações dos filósofos foram retiradas desse trabalho.

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