Centros de treinamento e influência

Igreja – um centro de treinamento

Precisa ser quebrada a monotonia de nosso serviço para Deus. Todo membro de igreja deve empenhar-se em algum ramo de atividade para o Mestre. […] Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, e de trabalhar pelos não convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos. – A ciência do bom viver, p. 149 (ênfase acrescentada).

No passado os servos de Deus aproveitaram muitas oportunidades preciosas oferecidas pelas assembleias para ensinar ao nosso povo os métodos práticos de apresentar aos amigos e conhecidos as verdades salvadoras da mensagem do terceiro anjo. Muitos foram ensinados a trabalhar, como missionários por conta própria, na localidade onde vivem. De volta dessas reuniões anuais, muitos passaram a trabalhar com maior zelo e de maneira mais adequada que antes. […]

O melhor auxílio que os pastores podem oferecer aos membros de nossas igrejas não é pregar sermões, e sim planejar o trabalho para eles. Que a cada um seja designado algo a fazer pelos outros. Sejam todos ajudados a ver que, como recebedores da graça de Cristo, encontram-se sob a obrigação de trabalhar para Ele. Que todos sejam ensinado como trabalhar. Especialmente os recém-conversos devem ser preparados como colaboradores de Deus. Se postos a trabalhar, os murmuradores logo esquecerão suas murmurações; os fracos se tornarão fortes; os ignorantes, inteligentes; assim, todos se prepararão para apresentar a verdade tal qual é em Jesus. Encontrarão um infalível Ajudador nAquele que prometeu salvar os que forem a Ele. – Testemunhos para a igreja, v. 9, p. 81-82.

Igreja – um centro de influência

É pelas relações sociais que a religião cristã entra em contato com o mundo. – A ciência do bom viver, p. 496.

Na manhã do dia 10 de novembro de 1900, sábado, entramos na igreja de São Francisco [Califórnia], e a encontramos lotada até o máximo de sua capacidade. Ao estar diante do povo pensei no sonho e na instrução que me haviam sido dados muitos anos atrás, e senti-me encorajada. Olhando o povo reunido, compreendi que podia dizer: “O Senhor cumpriu Sua palavra”.

Durante os últimos poucos anos a “colmeia de São Francisco” tem sido sem dúvida uma colmeia muito ocupada. Muitos setores do trabalho cristão têm sido desenvolvidos por nossos irmãos e irmãs. Neles estão incluídos a visitação aos enfermos e desamparados, a fundação de lares para órfãos e o trabalho em favor dos desempregados, o cuidado dos doentes, o ensinamento da verdade de casa em casa, distribuição de literatura e a promoção de classes sobre vida saudável e o cuidado dos enfermos. Uma escola para crianças é dirigida no porão da casa de culto da Rua Laguna. Durante algum tempo foi mantido um lar para trabalhadores e uma missão médica. Na Rua do Mercado, próximo ao teatro municipal, havia salas de tratamento que funcionavam como sucursais do Sanatório Santa Helena. No mesmo local havia um armazém de alimentos saudáveis. Próximo ao centro da cidade, não distante do edifício Call, era dirigido um restaurante vegetariano, que funcionava seis dias na semana e ficava fechado aos sábados. Ao longo do ancoradouro realizava-se trabalho missionário a bordo. Em várias oportunidades nossos pastores dirigiram reuniões em grandes salões na cidade. Assim a mensagem de advertência foi dada a muitos. – Beneficência social, p. 112.

A ideia dos líderes [de Missão Global da Divisão Sul-Americana], como aconselhou a escritora e pioneira adventista, Ellen G. White, é fazer de cada igreja adventista um centro de influência. Para tanto, os templos deverão ficar abertos mais vezes na semana, a fim de servir melhor a comunidade do entorno. Nessa linha, está previsto que escolas, universidades e hospitais adventistas tenham uma atuação social mais intensa. Além disso, pequenos grupos homogêneos, ou seja, formados por pessoas com interesses afins, devem ser organizados para alcançar os bairros mais sofisticados das metrópoles. – Eber Pola, “Metrópoles”, Revista Adventista, agosto de 2012, p. 33.

Centros de influência – Para que as igrejas das regiões nobres das grandes cidades se tornem mais relevantes, os participantes [do primeiro encontro de pastores de igrejas diferenciadas da Divisão Sul-Americana] chegaram ao consenso sobre alguns princípios de trabalho: (1) Abrir o templo mais vezes na semana; (2) Desenvolver projetos sociais, além dos religiosos, para que a igreja se torne um centro de influência na comunidade; (3) As igrejas precisam se adaptar ao contexto da cidade para influenciar a comunidade a viver os valores do reino de Deus; e (4) As estratégias são determinadas localmente para responder às necessidades dos não evangelizados. – Carolyn Azo e Felipe Lemos, “Alcançando as elites”, Revista Adventista, julho de 2013, p. 29.

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