Verdadeira perfeição de caráter

Ninguém que compreenda o que é um caráter perfeito deixará de manifestar a simpatia e a ternura de Cristo. […] Que suavidade e encanto resplandeciam na vida diária de nosso Salvador! Que doçura fluía de Sua presença! A mesma atitude se revelará em Seus filhos. […] Uma religião que leva as pessoas a menosprezarem os seres humanos, avaliados por Cristo em tão alto valor que Se entregou por eles; uma religião que nos leve a negligenciar as necessidades, sofrimentos ou direitos humanos, é uma falsa religião. […] Quando os cristãos viverem os princípios da regra áurea, o evangelho será proclamado com o mesmo poder que o acompanhava na época dos apóstolos. – Ellen G. White, O maior discurso de Cristo, p. 135-137.

O paradoxo da minha perfeição era que quanto mais pensava acerca de mim mesmo e da minha perfeição, mais egocêntrico me tornava. Não somente me tornava egocêntrico, mas quanto mais lutava e tentava, mais crítico me tornava para com aqueles que não haviam alcançado o meu “alto nível”. Não era apenas crítico ou intolerante, mas quanto mais “perfeito” me tornava, mais áspero eu era com quem não havia igualado minha “condição superior”. E mais negativo me tornava para com a igreja e outros que não eram tão “puros” ou “consagrados” quanto eu.

Resumindo, quanto mais eu tentava, pior ficava. Esse era o paradoxo da minha perfeição. Em meu esforço para reproduzir perfeitamente o caráter de Cristo, eu havia mais de perto imitado o caráter do diabo. […]

Em Parábolas de Jesus, lemos que “a última mensagem de graça a ser dada ao mundo é uma revelação do caráter do amor divino” (p. 415). A demonstração final ao Universo do que a graça pode fazer na vida humana será uma demonstração do poder de Deus em transformar indivíduos egoístas em pessoas que amam a Deus e à humanidade. Essa demonstração final não é uma pessoa que finalmente alcançou a vitória sobre pizza quatro queijos, refrigerantes, ou algum artigo de alimentação ou comportamento. A grande demonstração ao Universo trata com a reprodução do caráter de Cristo. […]

Santificação é meramente o processo de alguém tornar-se mais amoroso. O retrato bíblico de perfeição é tornar-se maduro em expressar o amor de Deus [Mt 5:43-48; Lc 6:27-36]. Essas pessoas estão formando um caráter semelhante ao de Cristo, porque “Deus é amor” (1Jo 4:8). – George R. Knight, “Eu costumava ser perfeito”, Parousia, 2º semestre de 2008, p. 16, 19.

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