Gálatas sem mistério

O apóstolo Pedro já dizia que as cartas de Paulo “contêm algumas coisas difíceis de entender” (2Pe 3:16).[1] Ele poderia ter acrescentado que a Epístola de Paulo aos Gálatas contém muitas coisas difíceis de entender. Confira uma pequena amostra de declarações intrigantes dessa carta:

Já os que se apoiam na prática da Lei estão debaixo de maldição (3:10).

Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando Se tornou maldição em nosso lugar (3:13).

A Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor (3:24-25).

Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, […] a fim de redimir os que estavam sob a Lei (4:4-5).


Em outra carta, tratando do mesmo assunto, Paulo diz ainda:

Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da Lei escrita (Rm 7:6).

 

Lei cerimonial?

Ao se depararem com textos como esses, muitas pessoas dão a seguinte explicação: quando o apóstolo fala “mal” da lei (como nos textos acima), se refere à lei cerimonial (que envolvia os sacrifícios); quando fala bem da lei (dizendo que ela deve ser guardada), se refere à lei moral (os Dez Mandamentos).

Essa solução popular resolveria todos os problemas, e poderíamos encerrar nosso estudo aqui.

Mas existem várias razões para rejeitarmos essa ideia. Uma delas é que, de acordo com os especialistas nas cartas de Paulo, o apóstolo não faz distinção entre lei moral e cerimonial.[2]

Outra razão é que Ellen White discordava dessa interpretação. Ela escreveu:

Perguntam-me acerca da lei em Gálatas. Que lei é o aio [ou tutor] que nos leva a Cristo? Respondo: Tanto o código cerimonial como o moral, dos Dez Mandamentos.[3]

Talvez Gálatas 3:24 e 25 (que lemos acima) seja o texto mais forte de toda a carta. Comentando especificamente sobre ele, Ellen White diz:

Nessa passagem, o Espírito Santo, pelo apóstolo, Se refere especialmente à lei moral.[4]

De acordo com o teólogo adventista Wilson Paroschi, o fato inevitável é que não podemos aceitar

aquela velha distinção entre lei moral e lei cerimonial como a chave para se entender a epístola. Não que não houvesse leis morais e cerimoniais na vida do antigo Israel, mas o ponto é que tal distinção não é de forma alguma a solução para se interpretar Gálatas ou quaisquer outras passagens em que Paulo parece falar da lei de uma perspectiva negativa.[5]

Portanto, ao mencionar a “lei”, Paulo está falando de toda a revelação dada por Deus aos israelitas no monte Sinai, especialmente dos Dez Mandamentos.

Como, então, entender esses e outros textos aparentemente negativos sobre a lei?

 

A chave: Gálatas 3:19-25

Gálatas 3:19-25 é a grande chave para entendermos as declarações aparentemente negativas de Paulo sobre a lei. Segundo os estudiosos, esse texto “é o ponto central da resposta de Paulo aos problemas na Galácia”.[6]

No capítulo 3 de Gálatas, Paulo argumenta que a lei dada no monte Sinai não anulou o fato de que a salvação é somente pela fé (Gl 3:6-9). Portanto, a lei não salva.

Por que, então, a lei foi dada no Sinai? Qual era o objetivo dela? Paulo responde essa pergunta em Gálatas 3:19-25. Nesse texto, lemos o seguinte:

Por que, então, a Lei? Ela foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente [Cristo] a quem se fez a promessa. […] A Escritura confinou tudo debaixo do pecado, para que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem. Antes que viesse a fé, éramos guardados debaixo da Lei, confinados para a fé que seria revelada. A Lei se tornou nosso disciplinador, levando-nos a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Porém, tendo vindo a fé, já não estamos mais debaixo do disciplinador (Gl 3:19-25, minha tradução).

Esse texto diz claramente que a lei teve um começo e um fim. Ela teve início na época de Moisés, no monte Sinai (“foi adicionada por causa das transgressões”), e teve um fim quando Cristo veio à Terra (“até que viesse o Descendente”).

Mas a lei não é eterna? Sim, a lei é eterna como Deus, porque é a transcrição de Seu caráter. Isso está correto, de outra forma o pecado não teria existido antes de Moisés (Rm 5:12; 2Pe 2:4), porque “pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4; cf. Rm 4:15). Abraão, por exemplo, já guardava a lei de Deus (Gn 17:1, 9; 18:19; 25:6). O livro de Gênesis mostra que os mandamentos que se tornariam parte do Decálogo, inclusive o sábado (Gn 2:2-3; cf. Êx 16:22-30), já eram obedecidos pelo povo de Deus.

Então, em que sentido a lei teve um começo e um fim?

Em Gálatas 3:19-25, que citamos acima, as três frases destacadas apresentam uma tríplice função da lei:

  1. O motivo de a lei ter sido dada: a apostasia dos israelitas no Egito. A lei “foi adicionada por causa das transgressões” (Gl 3:19). Em outro texto, Paulo apresenta a mesma ideia: “A Lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada” (Rm 5:20). Portanto, a a lei revela o pecado.
  2. O resultado de a lei ter sido dada: condenou os transgressores à morte. “A Escritura confinou tudo debaixo do pecado” (Gl 3:22). A mesma ideia está presente neste texto: “Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus” (Rm 3:19). Para quem ainda não foi salvo, a lei traz morte (2Co 3:6-7) e condenação (v. 9). Portanto, a lei condena o pecador.
  3. O propósito de a lei ter sido dada: fazer os pecadores sentirem necessidade de Cristo, conduzi-los a Ele. “Levando-nos a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé” (Gl 3:24). Portanto, a lei conduz a Cristo.

Resumindo, a lei:

  1. revela o pecado,
  2. condena o pecador e
  3. conduz a Cristo.

Portanto, quando Paulo fala de maneira “negativa” sobre a lei, ele se refere a essa tríplice função relacionada com o pecado.

É importante notar que, embora essa função da lei esteja presente na vida de todo ímpio, a ênfase de Paulo está na história de Israel. No Egito, os israelitas haviam perdido a noção do verdadeiro Deus, do certo e do errado, e agora precisavam reaprender. O que aconteceu no Sinai teve essa função: a lei em tábuas de pedra para ensinar que eles eram pecadores e o ritual do santuário para ensinar a solução (o Salvador).

Ellen White resume muito bem as ideias básicas de Gálatas 3:19-25:

A lei de Deus, proclamada em terrível majestade do Sinai, é a declaração de condenação ao pecador. A função da lei é condenar, mas não há nela nenhum poder para perdoar ou redimir. […] Ela traz […] escravidão e morte aos que permanecem debaixo de sua condenação.[7]

“A lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gl 3:24). Nessa passagem, o Espírito Santo, pelo apóstolo, Se refere especialmente à lei moral. A lei revela nosso pecado, levando-nos a sentir nossa necessidade de Cristo e a fugir para Ele em busca de perdão e paz por meio do arrependimento para com Deus e da fé em nosso Senhor Jesus Cristo.[8]

 

Os Dez Mandamentos foram abolidos?

Em vários textos, Paulo diz explicitamente que a lei foi abolida por Cristo. Já vimos dois textos no início do estudo:

Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da Lei escrita (Rm 7:6).

A Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor (Gl 3:24-25).

Há outros textos, como os seguintes:

[Cristo] aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz (Ef 2:15, ARA).

[Cristo] cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz (Cl 2:14).

Se Paulo não faz distinção entre lei moral e lei cerimonial, como, então, entender o fato de que a lei foi abolida?

Para responder a essa pergunta, precisamos lembrar que Paulo enfatiza a tríplice função da lei relacionada com o pecado:

  1. revelar o pecado,
  2. condenar o pecador e
  3. conduzir a Cristo.

O teólogo Ángel Manuel Rodríguez, que, durante vários anos, foi diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, assim resume as ideias centrais de Gálatas:

A função da lei não era dar vida eterna; caso contrário, a pessoa seria justificada por meio da lei (Gl 3:21). Em Gálatas 3, Paulo atribui à lei um papel específico: ela é o carcereiro que impede a fuga dos prisioneiros (v. 23) e se certifica de que eles estão debaixo da maldição, merecendo a morte (v. 13). [Em outras palavras, a lei, como já vimos, tem uma função relacionada com o pecado.]

Mas a lei teve essa função apenas por um período limitado de tempo, até a vinda do Salvador prometido. Paulo compara a lei a um tutor que nos leva a Cristo (v. 24). Ele nos livrou da maldição da lei e da prisão do pecado, quando nasceu debaixo da lei (4:4-5) e Se tornou maldição por nós (3:13).[9]

O mesmo autor explica em que sentido “Cristo é o fim da lei” (Rm 10:4):

Cristo deu fim à função condenatória da lei para os que creem nEle (Rm 8:1). Além de não ter a capacidade de conceder vida eterna (Gl 3:21), a lei, fora de Cristo, condena os pecadores à morte. Mas Cristo veio, nasceu debaixo da lei (Gl 4:4) e a obedeceu perfeitamente. Ele escolheu nos redimir da maldição da lei ao Se tornar maldição em nosso lugar (Gl 3:13). O que era nossa punição ou condenação legal e justa, Jesus tomou sobre Si mesmo como nosso substituto, trazendo ao fim esse aspecto da lei em nossas vidas. Sendo que Cristo deu fim ao aspecto condenatório da lei, não há absolutamente nenhuma necessidade de permanecermos em inimizade contra Deus.[10]

Para nós, que já fomos salvos pela graça, a lei não mais desempenha sua tríplice função condenatória. Em outras palavras, a lei:

  1. não mais revela nosso pecado, pois já fomos perdoados;
  2. não mais nos condena, pois já estamos livres da condenação e
  3. não mais nos conduz a Cristo para sermos salvos, pois já fomos salvos.

Simplificando, podemos dizer que, por meio da morte de Cristo, fomos libertados da condenação da lei. Nesse sentido específico, e somente nesse sentido, os Dez Mandamentos foram abolidos na cruz.

 

E a obediência?

Como podemos ter certeza de que a abolição da lei se refere somente à função condenatória da lei, e não à obediência em si?

Gálatas 3:19-25 é um dos textos aparentemente negativos de Paulo a respeito da lei, em que ele fala sobre a função da lei em condenar os transgressores e fazê-los sentir a necessidade do Salvador. Mas, além desses, existem muitos textos positivos, em que Paulo enfatiza a contínua validade da lei e fala sobre uma função da lei que sempre existiu e sempre existirá: revelar a vontade de Deus para a vida de Seus filhos.

Em Romanos 6:15, Paulo faz questão de explicar que os salvos (isto é, os que estão debaixo da graça e não mais debaixo da lei) não estão de forma nenhuma livres para desobedecer. Ou seja, a salvação não nos isenta da obediência à lei, visto que pecado é precisamente a transgressão da lei (Rm 7:7; 1Jo 3:4). Estar debaixo da graça significa tornar-se servo de Cristo para a obediência e para a santidade (Rm 6:16-18).

Paulo jamais ensinou que a lei não mais precisa ser obedecida. É exatamente o oposto: em Gálatas 5 e 6, por exemplo, o apóstolo mostra que a morte de Cristo e o poder do Espírito Santo capacitam o cristão a viver de acordo com a lei de Deus (Gl 5:23). Quando somos “guiados pelo Espírito”, não mais estamos “debaixo da lei”, isto é, condenados por ela (v. 18). Em vez disso, somos habilitados a cumprir “toda a lei” (v. 14; cf. Rm 13:8-10).

A mesma ideia aparece em outras cartas de Paulo. Cristo morreu para tornar possível a nós guardarmos a lei (Rm 8:4). Hoje, Deus, por meio do Espírito Santo, escreve Sua lei em nosso coração (Hb 8:10; 10:16). Paulo citou vários mandamentos específicos da lei, mostrando que ela continua a ser um guia para o comportamento cristão (Rm 13:9; 1Co 10:14, 20-21; Ef 6:1-2).

A conclusão é evidente: para quem ainda não foi salvo, a função da lei é mostrar o pecado e condenar o pecador para que ele sinta a necessidade de Cristo; mas, para quem já foi salvo pela graça, a lei mostra a santa e imutável vontade de Deus. Quando estudamos Gálatas, o conhecido texto se torna ainda mais poderoso: “Anulamos então a lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a lei” (Rm 3:31). Em vez de se opor à lei, a fé é o único meio de obedecer a ela.

Não precisamos temer o fato de que os Dez Mandamentos, em sua função condenatória, foram abolidos. A mesma lei que foi abolida e encravada na cruz, agora é escrita em nosso coração pelo Espírito Santo! Na Epístola aos Hebreus, o apóstolo declara:

O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro Ele diz: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as Minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente”; e acrescenta: “Dos seus pecados e iniquidades não Me lembrarei mais” (Hb 10:15-17).

 

Conclusão

Em poucas palavras, o argumento da Epístola aos Gálatas é que a lei não salva; ela apenas nos conduz a Cristo para que sejamos de fato justificados. Quando vamos a Cristo, a lei não mais nos é um tutor (ou disciplinador), ou seja, ela não mais desempenha sobre nós sua função condenatória. Deixamos de estar sob a condenação da lei. Nesse sentido, Paulo afirma que os Dez Mandamentos foram abolidos na cruz. Mas a mesma lei é escrita em nosso coração pelo Espírito Santo. Passamos a cumprir a lei e a ter uma vida de obediência à vontade de Deus.

 

Referências:

[1] Salvo outra indicação, os textos bíblicos são extraídos da Nova Versão Internacional.

[2] Veja, por exemplo, Frank Thielman, “Lei”, em: Dicionário de Paulo e suas cartas, ed. Gerald F. Hawthorne, Ralph P. Martin e Daniel G. Reid (São Paulo: Vida Nova / Paulus / Loyola, 2008), p. 779-796.

[3] Ellen G. White, Mensagens escolhidas, v. 1, p. 233.

[4] Ibid., p. 234 (grifo nosso).

[5] Wilson Paroschi, “Lições de Gálatas”, Revista Adventista, maio de 2012, p. 18.

[6] Richard N. Longenecker, Galatians, Word Biblical Commentary, v. 41 (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1990), p. 137.

[7] Ellen G. White, Mensagens escolhidas, v. 1, p. 236-237 (grifo nosso).

[8] Ibid., p. 233-234 (grifo nosso).

[9] Ángel Manuel Rodríguez, “The Adventist Understanding of the Law and the Sabbath”, em: Lutherans and Adventists in Conversation: Report and Papers Presented 1994-1998 (General Conference of Seventh-day Adventists; The Lutheran World Federation, 2000), p. 112 (grifo nosso).

[10] Idem, “Christ and the Law”, Ministry, julho-agosto de 1995, p. 55 (grifo nosso).

 

Bibliografia recomendada

Andrews Study Bible. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2010.

CARDOSO, Matheus. O evangelho em Gálatas – Comentários da Lição da Escola Sabatina. Publicação on-line: www.cpb.com.br (outubro-dezembro de 2011; atualmente indisponível).

“Cristo, o único caminho.” Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1990.

DIOP, Ganoune. “Which Law is the Tutor That Lead Us to Christ?” Em: Interpreting Scripture: Bible Questions and Answers. Ed. Gerhard Pfandl. Biblical Research Institute Studies, v. 2. Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 2010.

PAROSCHI, Wilson. “Paulo e a lei.” Notas de sala de aula. Centro Universitário Adventista de São Paulo, 2009.

__________. “Lições de Gálatas.” Revista Adventista, maio de 2012, p. 18-20.

RODRÍGUEZ, Ángel Manuel. “Christ and the Law.” Ministry, julho-agosto de 1995, p. 54-57.

__________. “The Adventist Understanding of the Law and the Sabbath.” Em: Lutherans and Adventists in Conversation: Report and Papers Presented 1994-1998. Silver Spring, MD: General Conference of Seventh-day Adventists; Genebra, Suíça: The Lutheran World Federation, 2000.

SCHREINER, Thomas R. The Law and Its Fulfillment: A Pauline Theology of Law. Grand Rapids, MI: Baker, 1993.

__________. Paul, Apostle of God’s Glory in Christ: A Pauline Theology. Downers Grove, IL: InterVarsity, 2006.

__________. Galatians. Exegetical Commentary on the New Testament, v. 9. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2010.

THIELMAN, Frank. From Plight to Solution: A Jewish Framework for Understanding Paul’s View of the Law in Galatians and Romans. Novum Testamentum Supplements, v. 61. Leiden: Brill, 1989.

__________. Paul and the Law: A Contextual Approach. Downers Grove, IL: InterVarsity, 1994.

__________. The Law and the New Testament: The Question of Continuity. Nova York: Crossroads, 1999.

__________. Teologia do Novo Testamento: uma abordagem canônica e sintética. São Paulo: Shedd, 2007.

__________. “Lei.” Em: Dicionário de Paulo e suas cartas. Ed. Gerald F. Hawthorne, Ralph P. Martin e Daniel G. Reid. São Paulo: Vida Nova / Paulus / Loyola, 2008.

VELOSO, Mario. “A lei de Deus.” Em: Tratado de teologia adventista do sétimo dia. Ed. Raoul Dederen. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.

 

Veja, neste site, uma versão disponível para ser impressa.

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