As duas faces do ecumenismo

“Nossos pastores devem procurar aproximar-se dos pastores de outras denominações. Orem por esses homens e com eles” (Ellen White). Encontro entre representantes da Associação Geral da IASD e da Conferência Mundial Menonita (2011).

Você sabia que existe um bom ecumenismo e um mau ecumenismo?

Esse é o tema da matéria de capa da revista Ministério, o periódico oficial dos pastores adventistas no Brasil. O artigo, intitulado “As duas faces do ecumenismo” (p. 17-20), foi escrito por Nicholas Miller, professor de História da Igreja na Andrews University (EUA) e diretor do Instituto Internacional de Liberdade Religiosa.

O autor argumenta que “há um ecumenismo positivo e outro nocivo”. “O positivo diz respeito à consideração, ao cuidado, apoio prático que deve haver entre os cristãos. O ecumenismo nocivo é uma busca mais formal, ideológica, por uma unidade institucional e doutrinária.”

Para despertar a curiosidade, vou citar alguns trechos que apresentam aspectos que frequentemente não conhecemos ou não compreendemos. Leia o artigo completo para ter uma visão mais ampla e equilibrada do assunto (o autor fala também sobre a “linha divisória” da missão profética da Igreja Adventista).

“Muitos de nós talvez fiquemos surpresos ao aprender que nossas crenças fundamentais [da IASD] reconhecem a validade da igreja ecumênica. […]

“O movimento adventista do século 19 foi um dos movimentos verdadeiramente ecumênicos dos tempos modernos. […] Os adventistas do sétimo dia são, eles mesmos, o resultado de um verdadeiro movimento ecumênico bíblico [isto é, o movimento milerita]. […]

“Ellen G. White […] [chegou] a se referir a alguns comentários [bíblicos] não adventistas de seu tempo como estando entre seus ‘melhores livros’.

“O ecumenismo prático [positivo] é uma questão local envolvendo assuntos comunitários. Justiça social enraizada no evangelho e na vinda [acredito que o correto seja “vida”] de Cristo foi a base do ecumenismo adventista histórico. Temperança, combate à escravidão e liberdade religiosa foram esforços destinados a proteger e afirmar pobres, fracos, jovens e marginalizados. Os adventistas necessitam ser despertados e novamente inspirados para esse tipo de esforço interdenominacional bem orientado. […]

“O movimento milerita, como exemplo de um verdadeiro movimento ecumênico bíblico, deve ser aplaudido. […] Cremos que esse movimento ecumênico, universal, ocorrerá novamente antes da segunda vinda de Cristo e que ele incluirá ‘toda nação, tribo, língua e povo’ (Ap 14:6).”

Clique aqui para ler a edição integral da revista Ministério. 

Sobre o assunto, leia também os seguintes textos deste site:

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